COMO MARX, DURKHEIM E WEBER INTERPRETAM A MODERNIZAÇÃO DAS
SOCIEDADES OCIDENTAIS.
Karl
Marx, por
meio de seu precioso estudo, nos faz perceber a maneira opressora como o
sistema capitalista se impõe sobre a classe operária, utilizando-se do exército
de reserva (mão de obra disponível) para atingirem seus objetivos cada vez mais
gananciosos, tendo o ser humano como um produto descartável qualquer.
Nesse contexto, Karl Marx,
interpreta a modernização das sociedades ocidentais como uma mercantilização da
sociedade, transformando sua força de trabalho em mercadoria, mercadoria esta,
descartável, que a qualquer momento pode ser substituída por essa sociedade que
Marx chamou de “Estado burguês”, ao qual, o excedente da produção imposta era e
continua sendo distribuída de forma desigual apenas entre uma minoria de
burgueses privilegiados. Marx também definiu esse excedente como “mais-valia”.
Segundo Musse, na
descrição de Marx, a ‘moderna sociedade burguesa não aboliu os antagonismos de
classe’, “mas antes colocou novas classes, novas condições de opressão, novas
formas e estruturas de luta, sintetizadas no conflito entre burguesia e
proletariado.”
Sendo assim, Marx sugere
que para resolver esse problema é necessário que haja uma luta de classes por
meio de uma revolução social, que em sua visão, se atenderia as pessoas segundo
suas capacidades e necessidades, formando, portanto, uma sociedade mais justa e
igualitária.
Durkheim defendia a solidariedade,
que segundo ele, era o “mecanismo através do qual as sociedades se reproduziam
e se mantinham coesa”. O autor interpreta a modernização das sociedades
ocidentais de maneira a definir existentes dois tipos de sociedades: a mecânica
e a orgânica. Onde a primeira (mecânica), seriam as sociedades mais simples
como um mecanismo, ou seja, uma sociedade carente de desenvolvimento, tanto
humano quanto tecnológico, reforçando o espírito de solidariedade entre os
grupos pertencentes a essa sociedade. Enquanto que a segunda (orgânica) seriam
as sociedades mais complexas, como o organismo. Ou seja, um tipo de sociedade farta
de recursos tanto tecnológico como humano, no que diz respeito a profissionais
capacitados e cada vez mais especializados fortalecendo a divisão de trabalho e
a dependência entre esses profissionais para atingirem seus objetivos tanto
individuais como social. Enfatizando a importância da sociologia na
modernização das sociedades ocidentais, Massela, ratifica que a “sociologia,
devidamente aplicada, identificará quais valores e ideais estão em harmonia com
as tendências gerais da evolução social e quais são estranhos ou contrariam tal
evolução.” E, ainda, salienta que Durkheim entende que a “sociedade moderna é
permeada por conflitos e que o conflito entre capital e trabalho é um dos mais ameaçadores
à ordem social.”
Portanto, para Durkheim,
em outras palavras, há uma disputa de poder entre os membros dessa
sociedade, nesse caso, quem ocuparia a função mais importante, ou quem faria o
que?
Max
Weber,
também interpretou a modernização das sociedades ocidentais de maneira a
enfatizar que tais sociedades especificamente no que se refere às capitalistas,
estavam fortemente baseadas na busca incessante pelo lucro e acumulação de
capitais, utilizando-se para tanto da racionalização por meio da
calculabilidade precisa dos seus fatores técnicos, buscando-se uma maximização
dos resultados envolvendo nesse processo todas as esferas sociais: política,
economia, ciência etc.
Nesse contexto, Amorim nos
dá um bom exemplo dessa racionalização defendida por Weber na interpretação das
sociedades ocidentais citando as ideias de Calvino pelas quais o ser humano só
alcançaria a salvação se fosse capaz de acumular riquezas, favorecendo, portanto,
o surgimento do sistema capitalista científico e técnico.
Fontes:
http://dc125.4shared.com/doc/7erHgVmW/preview.html (Acesso: 10/12/2014)
http://revistacult.uol.com.br/home/2011/01/durkheim-e-a-vida-social-como-essencialmente-moral/ (Acesso: 10/12/2014)
http://revistacult.uol.com.br/home/2011/01/marx-e-a-sociologia/ (Acesso: 10/12/2014)
Fontes:
http://dc125.4shared.com/doc/7erHgVmW/preview.html (Acesso: 10/12/2014)
http://revistacult.uol.com.br/home/2011/01/durkheim-e-a-vida-social-como-essencialmente-moral/ (Acesso: 10/12/2014)
http://revistacult.uol.com.br/home/2011/01/marx-e-a-sociologia/ (Acesso: 10/12/2014)